terça-feira, 24 de março de 2009

Os "Pirata!"

Esses dias, durante uma aula, foi citado o assunto "pirataria". Achei um assunto interessante e resolvi "blogar" sobre tal.

"Pirataria ou pirataria moderna, como alguns denominam, é a prática de vender ou distribuir produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma marca ou produto. A pirataria é considerada crime contra o direito autoral, a pena para este delito pode chegar a quatro anos de reclusão e multa." (Brasil Escola)

A definição de pirataria sempre nos remete ao crime, e isso como uma forma de intimidar os "Pirateadores". No Brasil, o governo, em paralelo com outras organizações, desenvolve campanhas em combate à pirataria, e com bom embasamento. No site "Pirata: Tô fora!", onde faz-se um convite ao combate à pirataria, encontra-se várias informações sobre a campanha, tal como imagens e os link dos órgãos participantes. Porém nem todos os fatores são levados em consideração.
Um dos fatores mais relevantes na escolha por um produto pirateado é o preço. Produtos "originais" tem um custo muito elevado e, neste ponto, questiona-se a questão da qualidade de tal produto em relação ao pirata. Realmente, em se tratando de qualidade, produtos como CD/DVD apresentam uma qualidade extremamente inferior ao original, e causam danos ao equipamento de reprodução, mas em contrapartida tem o preço de venda N vezes menor que o não-pirata. Em tempos de crise, preço baixo é primordial.
A facilidade que se tem para fazer downloads, de mídia de áudio e/ou vídeo, através da internet, com qualidade superior aos piratas e não menor que os não-piratas, mudou o pensamento dos consumidores. É possivel baixar em alguns minutos (dependendo da conexão) não só um álbum, mas uma dicografia completa, sem custo algum por isso.
Existem muitas dicussões com respeito aos direitos autorais dos produtos compartilhados via internet, e mesmo que se tente combater, tal método não poderia ser tratado como pirataria, pois nele não há cunho lucrativo, mas de certa forma, disseminativo

Corcordo que deve haver uma conscientização dos consumidores para a redução do fim da pirataria, mas primeiramente deve existir uma ação motivadora por parte dos fabricantes, marcas e produtoras, que agregam, além de todo o custo de produção (consideravelmente pequeno), uma parcela enorme de lucro em cima do preço final.
Consumidores, assim como eu, esperam, sem esperança, que o preço dos produtos caiam, para aí abrirem mão dos piratas.
Claramente se vê, que a disputa entre a venda de CD/DVD e os downloads via internet se torna cada vez mais impossível.

O mais correto a se fazer seria a venda de material online, assim como fez a banda inglesa Radiohead no lançamento do álbum "In Rainbows", e assim como varias varias bandas já estão trabalhando. Disseminação rápida e barata, custos mais baixos e melhor acessibilidade ao conteúdo, são fatores importantes mas que ainda são encarados com muita resistência pelos fabricantes.

E você, o que diz a respeito da pirataria?

Enquanto comentam o post eu vou deixar baixando a discografia do Blink 182, pra escutar a noite.

Boné Polo Play: R$ 25,00
Óculos de sol Oakley: R$ 10,00
Camisa Lacoste: R$ 35,00
Bermuda Nike: R$ 15,00
Chuteira Kichute: 2 real
Pagar de playboy: Não tem preço!

1 comentário:

Lucas Trabuco disse...

Fihhh, pra que eu vou pagar
R$40,00epoucosreais em um CD
original, sendo que encontro links
de downloads sem querer, em todo
lugar tem...
A questão não é só porque é caro e
sim todos poderem ter acessos...
ou seja...ninguem liga de ficar andando com tênis da nike falsifiqui, o importante é que pelo menos tem!!

abraço!